Tudo sobre a INP, nova métrica do Google

Imagem mostra gráficos em colunas nas cores do Google e uma caneta azul apontando para eles.

Sumário

Você, profissional de marketing digital e SEO, por acaso já está atualizado sobre a INP (Interaction To Next Paint)? Essa nova métrica do Google, anunciada na metade do ano, vai substituir o FID (First Input Delay) nos relatórios do Core Web Vitals. Segundo a própria Big Tech, a alteração passa a valer a partir de março de 2024. Então, se você não começou a otimizar os seus sites, não perca mais tempo. 

O interessante é que o Google já vinha fazendo testes de experimentação dessa métrica no final de 2022 e apenas em maio de 2023 anunciou que deixará de ser somente um teste para incorporar, finalmente,ao Core Web Vitals. 

Ainda está meio confuso com tudo isso e  não sabe muito bem o que essa nova métrica significa? Calma, fique tranquilo. Nós da WebShare iremos te explicar tudo sobre essa novidade. Então, se prepare e venha conosco por essa  jornada! 

O que é INP?

O INP, sigla para Interaction To Next Paint, é uma nova métrica introduzida pelo Google, para avaliar a experiência do usuário, que irá integrar os relatórios do Core Web Vitals no Google Search Console.

O INP tem como foco a agilidade em que uma página responde ao usuário. Ou seja, mede  o período de tempo entre uma iteração e outra feita pelo usuário e indica qual foi a mais longa. Diferentemente de outras métricas como o LCP (Largest Contentful Paint) ou o FID (First Input Delay), que medem a carga inicial ou a latência de entrada, o INP visa capturar a experiência do usuário de maneira mais abrangente durante a navegação.

A métrica é medida, conforme o próprio Google, pelo valor do INP. Isso significa que se uma página apresenta INP baixo, isso quer dizer que ela foi capaz de responder grande parte das interações do usuário com rapidez. 

Os valores do INP

É essencial entender quais valores de INP o Google considera bons para performar bem nessa nova métrica, que é dividida em três categorias por nível de desempenho. São elas:

  • Bom: um valor de INP de até 200 milissegundos é classificado como bom. Isso significa que as respostas às interações dos usuários ocorrem de maneira rápida e eficiente, proporcionando uma experiência de navegação agradável. 
  • Precisa de melhoria: valores de INP entre 200 e 500 milissegundos são considerados como necessitando de melhorias. Embora o site possa ser funcional, ainda há espaço para otimização a fim de alcançar um desempenho mais satisfatório aos usuários. 
  • Ruim: o INP acima de 500 milissegundos é  categorizado como ruim. Sites com esses valores podem oferecer uma experiência de usuário frustrante devido à lentidão na resposta às interações. 

Ressaltando: caso os valores do INP sejam classificados como lentos, isso afeta negativamente a percepção do usuário com relação ao seu site e prejudica a classificação da página nos mecanismos de busca. Portanto, priorizar essa métrica significa, além de garantir uma boa experiência aos visitantes, estar bem posicionado no ranking do Google. 

Os avanços do INP em relação ao FID

Sai o FID (First Input Delay e entra o INP no lugar. Mas quais os motivos dessa mudança, afinal? Vamos entender isso agora. 

Ambas as métricas são utilizadas para avaliar a interatividade e responsividade das páginas pelo Google. Mas enquanto o FID mede a o tempo desde a primeira interação do usuário até o navegador iniciar o processamento dessa resposta, o INP é mais abrangente, captando uma gama maior das interações do usuário durante toda a sessão de navegação.

Portanto, o principal avanço do INP em relação ao FID é sua capacidade de avaliar a experiência do usuário de maneira mais holística. Enquanto o FID se concentra apenas na primeira interação, o INP analisa todas as interações ao longo da visita do usuário ao site. Isso inclui cliques, toques e entradas de teclado, oferecendo uma visão mais abrangente sobre como o site responde ao longo do tempo. 

Mas além disso, o INP apresenta mais sensibilidade para as interações mais impactantes na percepção dos usuários a respeito da responsividade do site. Ele consegue identificar e destacar as piores experiências, possibilitando que desenvolvedores e designers possam melhorar esses pontos específicos para aprimorar a experiência geral do usuário. 

Ou seja, o INP apresenta melhorias como: a geração de insights mais detalhados sobre a interatividade do site e a permissão de  uma otimização mais eficiente e focada, melhorando a satisfação do usuário e , por consequência, a colocação nos motores de busca. 

Se prepare para o INP

A imagem mostra mãos masculinas em uma mesa com cadernos e um dos homens está segurando um tablet com a tela preta escrito SEO com as cores do Google

O INP começa a valer mesmo a partir de março de 2024, mas você não pode perder tempo. É bom já ir fazendo as otimizações necessárias em suas páginas para depois não sofrer  prejuízos. Conforme o Google, as boas práticas para otimização do seu site para INP são:

Encontrar interações lentas em ambiente de teste

Para isso, utilize ferramentas de teste de desempenho para identificar pontos onde as interações com a página são mais lentas. Ferramentas como Lighthouse ou Chrome DevTools podem ser usadas para simular interações de usuários e medir o tempo de resposta da página.

Diagnosticar interações lentas em ambiente de teste

Após identificar as interações lentas, é preciso diagnosticar a raiz desses atrasos. Isso pode incluir a análise de scripts de JavaScript pesados, processos de renderização ineficientes ou o carregamento excessivo de recursos.

Identificar e reduzir o atraso de entrada

Foque em minimizar o tempo entre a interação do usuário e a resposta do site. Isso pode ser alcançado otimizando o código JavaScript, reduzindo o tamanho e a complexidade dos recursos carregados e evitando longas tarefas na thread principal.

Minimizar o atraso da apresentação

É preciso trabalhar para reduzir o tempo que leva para que as mudanças feitas no DOM (representação programática dos documentos HTML e XML) resultem em uma atualização visual na página. Isso pode ser feito otimizando a renderização, usando técnicas de carregamento preguiçoso para recursos e garantindo que as animações e transições sejam eficientes.

Implementar essas práticas sugeridas pelo google contribui para a otimização do INP, resultando em um site mais rápido, mais responsivo e melhor para a experiência do usuário. Mas se você não tem conhecimento sobre o assunto e nem alguém que possua expertise dentro de sua empresa, o melhor é investir em um SEO técnico para não ficar atrás da concorrência. 

A WebShare pode elevar os resultados do seu site

Não espere para otimizar suas páginas conforme a INP, caso contrário o seu negócio não será competitivo e sofrerá prejuízos. Por isso, procure quem possui expertise comprovada em SEO para te ajudar. Conte com a WebShare. Somos a primeira e única agência SEO first do Brasil e podemos ajudar você a conquistar resultados robustos. 

Através de toda dedicação e conhecimento de nossa equipe, iremos desenvolver estratégias personalizadas e eficientes para o seu site atingir o topo do Google e dos demais motores de busca. É o seu site em outro patamar. 

Portanto, não espere mais. Entre em contato conosco agora mesmo, agende uma reunião e conheça mais sobre os nossos serviços para o seu negócio online evoluir. 

Guilherme Tubino Jorge

Guilherme Tubino Jorge

Redator da equipe de conteúdo da WebShare. Sou jornalista graduado pela PUCRS, com experiência em Marketing de Conteúdo, Inbound Marketing, atuando também como copywriting sempre buscando apresentar as melhores narrativas para sites e blogs de acordo com estratégias de SEO.

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